quarta-feira, 28 de agosto de 2019

A DIGNIDADE DE UMA VELHA DAMA








Adaptado de um conto de Berthold Brecht “La Vielle Dame Indigne” (França,1965) é o primeiro longa-metragem do diretor René Allio(1924-1995). Como filho de Marseille ele filma a sua terra atendendo ao que lhe pedem as emoções mostrando como uma cidade muda de aspecto na medida em que a principal personagem da história resolve mudar de vida.
Mme. Bertini (Silvye) ou Berthe, como é chamada, é uma mulher de idade avançada. Na primeira sequência do filme a câmera capta momentos angustiantes que ela está vivendo, na cabeceira do marido nos últimos momentos de vida. No processo que se traduz como os preparativos dos funerais do velho senhor, Berthe é cercada pelos filhos que desejam orientá-la. Mas ela se rebela. Prefere viver só, na casa onde morava antes. Resolve viver a vida que lhe resta de uma forma independente. E acompanhando as imagens que refletem o seu caminhar pelas ruas e lojas vê-se, não só a sua postura que evidencia surpresa pelas coisas que observa, mas, também, aos poucos, seu rosto se ilumina e ela vai aprendendo a sorrir; seguindo-se o percurso que faz pelas ruas e, por onde passa, a câmera envolve também a mudança de ambiente que está em reconstrução.
Berthe aparenta ter mais de 70 anos. É mostrada num curso de vida desde a viuvez e os seus novos relacionamentos e descobertas durante 18 meses. Há uma cena chocante para quem tem outro olhar sobre certas circunstâncias de mulheres casadas nessa faixa etária: a atitude de Berthe diante do cadáver do marido. Antes de comunicar a qualquer pessoa o triste evento, avidamente, investiga os bolsos dele, de lá tirando o dinheiro que encontra e escondendo-o sob a blusa. Daí em diante, a situação do enterro, a presença da família questionando com quem ela iria ficar, a decisão sobre a venda da casa, enfim, os filhos definindo, de forma aleatória, o curso de vida que ela deveria ter daí em diante, desconsiderando a sua opinião. Mas seu propósito será outro, afastando-se dos filhos e construindo seu grupo de sociabilidade composto de uma prostituta e o namorado desta, vendendo a casa e os móveis, passeando no shopping e fazendo o que não deve ter feito antes, quando casada: olhar a louçaria, as panelas nos shoppings e...tomar um sorvete num banco de bar.
O filme não só ganha mais luz como a direção de arte especifica as transformações físicas da cidade, as ruas e prédios que traduzem a modernidade até então desconhecida pela senhora Berthe, presa ao velho sistema patriarcal.
Bretch propunha, justamente, o encontro social aliado ao íntimo. O roteiro de Allio com Gérard Pollican apega-se aos elementos de linguagem, seja a cenografia seja a edição (Sophie Cousein) seja a iluminação (fotografia de Denis Clerval) e, sobretudo, o desempenho de Silvye (1883-1970) exibindo a postura da idosa na expressão corporal, salientando seu semblante que vai gradativamente se iluminando (chegando ao sorriso) quando acha um mundo que desconhecia embora pressentisse existir fora do lar. Isso e a canção de Jean Frerrat que acompanha a história de forma descritiva.
Allio acompanha Sylvie pelas ruas de Marseille em travellings memoráveis, ressaltando nessas tomadas as transformações que se passam no ambiente (e na personagem Bertini). O movimento de câmera não é gratuito ou excessivo. Há um apoio sistemático da necessidade de narrativa, pretendendo sempre alcançar a difícil posição de um drama introspectivo que o escritor (Bretch) traduziu em palavras (e entra aí o difícil processo de transformar em imagens o que se escreve em muitas vezes poucas linhas).
O filme emociona e, como tal, pode gerar uma licença crítica de quem o vê. Mas em constantes revisões percebe-se o ganho de René Allio na sua estreia por trás das câmeras. Foi também o seu primeiro roteiro para longa-metragem. Fez cinema até 1991.
Mas a ideia de apresentar um tema fascinante sobre mulheres idosas, formadas em um sistema patriarcal que definia a vida delas é fascinante. Principalmente nos dias atuais.
Vivamos a independência, mulheres de todas as idades! Vamos à luta por nossa liberdade!


terça-feira, 18 de junho de 2019


O PARAENSE É UFANISTA?
Francisco Guzzo Junior
(médico)
Diria sem pestanejar ... na imensa maioria, com certeza, sim. Outros diriam: -Égua! Será?
Há histórias hilárias contadas e recontadas, que insistem em dizer que sim. Para ficar só numa, lembro daquela que ensina como identificar, na chegada de um voo, se há ou não os “papa chibés”. E a resposta é que nem o crediário daquela loja... fácil, fácil: você olha a esteira de bagagens e a densidade paroara está diretamente proporcional ao número de geladeiras de isopor desembarcadas. Afinal, temos sempre que levar, independente para onde se vai: açaí, filhote, tapioca, farinha, cupuaçu, tucupi... Esse orgulho de nossas riquezas e a necessidade de demonstrar esse amor é muito bonito de se ver.
Caso você seja mais um, que se enquadre nesta legião dos tomadores de açaí e dançadores de carimbó, e que faz questão de dizer a plenos pulmões que é de um país que se chama Pará, como disse o poeta, tenho que lhe passar um convite e uma obrigação.
Vamos começar pelo começo, para deixar tudo bem explicado:
Por ocasião do último festival Pan- Amazônico de Cinema – Amazônia Doc 5 - fui ao encerramento, no Teatro Maria Sílvia Nunes, confesso, que apenas motivado, por ser a titular deste espaço, D. Luzia Álvares, a principal homenageada da noite. Preciso esclarecer, que inegavelmente ela é possuidora de diversas virtudes, todas muito significativas e merecedoras de todas as homenagens. Dentre elas, grande professora universitária, exímia pesquisadora na área política e da defesa das mulheres, com diversos livros publicados, ativista das causas sociais, crítica e apaixonada pela Sétima Arte. Tudo feito com uma paixão incomum e uma doação pessoal irretocável. Como não fosse suficiente tamanho cabedal, ela ainda produziu, junto com Pedro Veriano, uma obra prima, no caso, minha querida Ana Cristina.
Dito isto, retornemos ao assunto inicial, para quem declaradamente, fez-se presente no Cine Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, para acompanhar a homenagem justíssima à sua sogra, situação que por si só, já foi motivo de grande regozijo. Fui brindado com duas outras fantásticas emoções, comprovando que nada acontece por acaso e tornando esta noite inesquecível. A primeira, foi conhecer um projeto de inclusão social de adolescentes, através do cinema, desenvolvido pela professora Lília de Melo de um colégio da Terra Firme. Absolutamente fantástico! E a segunda emoção, é o real motivo de minha manifestação: ao final do evento, ocorreu a exibição do documentário paraense/carioca AMAZÔNIA GROOVE (Brasil, 1h25), direção de Bruno Murtinho e roteiro de Leonardo Gudel e co-produzido por Marco André Oliveira.
Amigos conterrâneos, poucas vezes tive tamanho orgulho de ter nascido nesta terra. O documentário é um primor! Ele testa com extrema maestria, cada um de nossos sentimentos mais profundos, consegue, ao sabor da maré, levar-nos em segundos, da risada escrachada a mais singela lágrima. E tudo isto, que me perdoem a ousadia de um mero espectador de filmes, com uma técnica esmerada, de direção, roteiro, som e fotografia.
Sem querer ser aquele chato e contar todo o filme (aliás, defeito que adoram me imputar e que confesso concordar), mas com os dedos coçando, não consigo me deter e descrever pequenos detalhes maravilhosos, que ficarão para sempre gravados na retina e no coração, dos privilegiados telespectadores dessa película ímpar. Claro que sem desvendar tudo, mas com o intuito de despertar no leitor, a sublime curiosidade, o filme já inicia com uma sequência antológica, gravada sem cortes, acredito que por um drone, que percorre um dos nossos inconfundíveis igarapés. A câmera como um olho maravilhado, pela exuberância de nossa floresta, segue delicadamente o curso d’agua observando cada detalhe, vai se aprofundando mata a dentro, sem ser lento, e passando a sensação que a qualquer momento teremos um êxtase. Em off, inicialmente uma locução geograficamente esclarecedora, que finaliza desvendando o grande argumento do documentário “quantas músicas cabem no nosso Rio”? Ainda sem cortes, na próxima curva do rio, surge a bela e grande surpresa, impensada e culturalmente vigorosa e significativa para nós. E se não bastasse, ainda guarda a última imagem da sequência. Sem palavras!
Deste início que classifico orgásmico, segue a apresentação sequencial de nove ilustres protagonistas da vida cultural paraense. Não irei enumerá-los para que continuem a ter a experiência que tive, que seja, a cada fechamento do ciclo de um dos personagens, por alguns maravilhosos segundos, ter a sensação, que é misto de adivinhação e surpresa, até desvendar quem será o próximo homenageado.  E assim, diante de olhos vidrados, somos convidados a mergulhar em nove universos infinitos. Cada um com um estilo próprio, apresenta-se através de um flash de sua história de vida muito particular e emocionante, em alguns casos pitoresca, guardando relação “sui generis” com encantamentos próprios de nossa região, vitórias pessoais improváveis, consagrações internacionais, entre outras. Mostram como e de quem receberam influências de diversos estilos que o encaminharam para aquele espectro musical, e assim, vem o brega, o bolero, o clássico, a guitarrada... toda essa efervescência musical que tanto nos particulariza e enriquece, como retalhos de uma colcha cultural, que se estende sobre nossas cabeças desde a nossa mais tenra idade e que aprendemos a nos acostumar quase que instintivamente. Para cada um, foi escolhido a dedo, o cenário adequado e coerente, portanto, temos o privilégio de visualizar pelos planos mais belos e inusitados, alguns pontos turísticos de nossa terra. Tudo contado com um zelo nos mínimos detalhes, com um tempero sofisticado e na dose absolutamente certa, fazendo o milagre de agradar para quem gosta do tucupi doce ou ácido, que me perdoe o anjo maldito, mas essa unanimidade é muito inteligente. Em uma palavra, irretocável!
E assim, finalizo fazendo o convite para que todos se deem o desfrute de assistir a um trabalho muito bonito e que enaltece a cultura de nossa gente. E a obrigação de divulgar para enchermos as salas que estão exibindo, nos shoppings: Cinépolis e no Parque Shopping Belém.
Parabéns efusivos a toda a equipe do documentário, em especial ao Marco André Oliveira, que não o conheço pessoalmente, mas antes do início do filme, falou que fez outro documentário sensacional, sobre o centenário do Paysandu. Ele só escolhe temas vitoriosos ....

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

ESCRITA, IMAGENS ANIMADAS ...SEMPRE IDEIAS




Charles-Émile Reynaud em seu teatro óptico 

Volto à escrita como se dela tivesse me ausentado. Pensar o cinema, o que ele tem de criador e instigante é estar sempre presente em meio às imagens que profusamente vemos aqui fora e nas telas. Pensar o que já foi criado mostrando uma história da técnica, se transforma em inquietação porque imaginamos que desde 1898 os Irmãos Lumière inventaram uma maneira de capturar imagens e transmitir essas imagens em um aparelho, o cinematógrafo, que fazia as duas coisas, capturava-as e projetava, esta última, a inovação que resultou no que hoje se tem como cinema.  
O estudo da história das técnicas cinematográficas, mostra que o praxinoscope, criado em 1876, por Charles-Émile Reynaud (1844-1918) foi uma das inovações que trouxe o desenho de animação para a galeria das imagens e hoje, pouco se lê sobre isso. Ou poucos são instigados para estudar essa categoria. Como estou sempre percorrendo essa área e, agora, para orientar jovens que já têm experiência prática na animação no cinema, encontrei um vasto material sobre esse tema. Entre estes, o texto do Prof. Alan Cholodenko (The University of Sydney, Art History and Film Studies)- “A Animação do Cinema” (Galaxia (São Paulo, online), n. 34, jan-abr., 2017, p. 20-54), que analisa a presença de Charles-Émile Reynaud no cinema, antes dos Lumière. E o desenho de animação como uma arte que será apropriada pelas imagens em movimento.
Em um site interessante (http://biografiaecuriosidade.blogspot.com/  há uma biografia de Reynaud do qual fiz esse recorte:
“Em 1879, ele estava pronto com uma evolução da invenção, que ele chamou de “Praxinoscopio-Teatro”. Nele, as imagens em movimento se contemplavam refletidas numa espécie de palco teatral em miniatura e sobrepostas em projetos decorados como no método lanterna mágica, que constituía um fundo sobre o qual as figuras se moviam. Trata-se de um precursor do sistema de dupla exposição ou sobreposição, técnica que seria importante no desenvolvimento da cinematografia. Mas o principal inconveniente era que o movimento animado sobre um tambor, deveria ser necessariamente cíclico. Portanto, Reynaud concebeu a ideia de desenhar suas imagens, não sobre espelhos rígidos, mas sim, em uma fita transparente e flexível, que lhe permitiria passá-la de uma bobina para a outra.” (...)
Em 1892, Reynaud fez um filme curta de animação francês, de 15 minutos - “Un bon bock” (A Good Beer ou Uma Boa Cerveja). Usou 700 quadros pintados. Constitui-se num dos primeiros filmes animados criados e o “primeiro a ser exibido no praxinoscope modificado de Reynaud, o teatro óptico.”
Os estudos sobre esse inventor prosseguem. O texto do Prof. Alan Cholodenko (2017) tem informações ricas sobre a historiografia da animação. E o site: https://sydney.academia.edu/AlanCholodenko , com muitos textos para download.
A técnica cinematográfica desenvolveu-se, cooperando o fenômeno chamado “persistência retiniana”, ou seja, a incapacidade da imagem persistir nos olhos humanos por determinado tempo, levando à descoberta do movimento de imagens colocadas em série que ultrapasse determinada velocidade. As pesquisas, a partir desse recurso, levaram às formas de animação e também ao uso de fotografias dispostas em serie que Thomas Edson aplicou em seus aparelhos e os irmãos Louis e Auguste Lumière, que eram filhos de um fabricante de películas fotográficas, criaram, com o cinematógrafo, a técnica da projeção dessas imagens, dando a noção e movimento a uma plateia mais ampla.
Outros textos e informações sobre essas técnicas no cinema vão estar por aqui, de vez em quando.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

LISTA DE MELHORES FILMES DE CINÉFILOS






 É histórica esta promoção de listas de melhores filmes anuais dos cinéfilos. Primeiro, em uma coluna especializada em jornal e, em seguida, sendo publicadas no Blog da Luzia (http://www.blogdaluzia.com/). Houve, então, comprometimento pessoal com aqueles/as que se interessavam em ver o que era exibido em Belém e, tradicionalmente escolhido pela crítica local. Este ano, sem muito tempo para organizar essa participação, fui “intimada” pelos amigos Alex Barata Silva e Edyr Falcão que disseram: “vai ter ou não a nossa promoção anual de filmes?”. E eu aceitei o desafio. Saiu do meu controle (kkkk). Foram 10 listas que chegaram e contribuíram em mais um ano. Há duas cinéfilas, então se mantém a diversidade de gênero. Filmes do circuito comercial e do cinema extra estão avalizando esta relação geral. E ampliou-se a contagem dos pontos e o número de filmes: ao invés de 10 títulos foram aproveitados todos os citados em mais de duas indicações. Não foram contados os filmes de outras plataformas, mas registrados em menções especiais. O resultado registra 15 filmes na relação geral.


RELAÇÃO GERAL DE FILMES DOS CINÉFILOS – 2018 – BLOG DA LUZIA

1.Trama Fantasma, de Paul Thomas Anderson, 2017 - 36 pts
2.Em Chamas – de Lee Chang-Dong, 2018 --------------- 31 pts
3.Roda Gigante, de Woody Allen, 2018 ---------------- – 27 pts
4.Uma Noite De 12 Anos, De Alvaro Brechner, 2018 ----27 pts
5.Um Lugar Silencioso, de John Krasinski, 2018 -------- 26 pts
6. Com Amor, Van Gogh, de Dorota Kobiela, Hugh Welchman, 2017 - 25 pts
7. Me chame pelo seu nome, de Luca Guadagnino, 2017-----24 pts
8. Três Anúncios para um crime, de Martin McDonagh, 2018 --- 20 pts
9. Uma mulher fantástica, de Sebastián Lelio, 2017------------- 20 pts
10. Sem Amor, de de Andrey Zvyagintsev, 2017 ---------------------------- 19 pts
11. A Forma Da Água, de Guillermo del Toro, 2018 -----------------19 pts
12. Infiltrado no Klan, de Spike Lee, 2018 ------------------------- – 18 pts
13. O destino de uma nação, de Joe Wright, 2018 ----------------– 18 pts
14. Viva. A vida é uma festa, de Lee Unkrich, 2018 ----------------17 pts
15. Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer, 2018 ---------------------------- 9 pts


RELAÇÕES INDIVIDUAIS

 ALEX BARATA SILVA

1.Uma Mulher Fantástica
2. Me chame pelo seu nome
3.Pantera negra
4. Com amor Simon
5. 120 batimentos por minuto
6. A Jovem sem mãos
7. Cora Coralina todas as Vidas
8. Vingadores Guerra Infinita
9.Phoenix
10. Aquaman
Menção Honrosa - Flor da Lua Flor Onete

MARGARIDA XERFAN

1. Três Anúncios por um crime
2. Trama Fantasma 
3. Roda Gigante
4. Hannah
5. Dunkirk
6. Viva. A vida é uma festa
7. O Insulto
8. Infiltrado no Klan
9. The Post
10. Lady Bird

CARLOS LIRA

1. Trama Fantasma
2. Em Chamas
3. Sem Amor
4. Custódia
5. Antes que tudo desapareça
6. Amante por um dia
7. Bom Comportamento
8. Uma mulher fantástica
9. Me Chame pelo seu nome
10. Pantera Negra

NELSON ALEXANDRE

1. Roma, De Alfonso Cuarón;
2. Uma Noite De 12 Anos, De Alvaro Brechner;
3. Trama Fantasma, De Paul Thomas Anderson;
4. Me Chame Pelo Seu Nome, De Luca Guadagnino;
5. Viva: A Vida É Uma Festa, De Lee Unkrich E Adrian Molina;
6. A Ghost Story (Sombras Da Vida., De David Lowery;
7. Infiltrado Na Klan, De Spike Lee;
8.Projeto Flórida, De Sean Baker;
9. A Forma Da Água, De Guillermo Del Toro;
10. Dogman, De Matteo Garrone;

JEISON GUIMARÃES

1. Paraíso Perdido;
2- Todas As Canções De Amor;
3- Ana E Vitória;
4- Uma Mulher Fantástica;
5- Viva: A Vida É Uma Festa;
6- Maria Madalena;
7- Bohemian Rhapsody;
8- O Destino De Uma Nação;
9- Animais Fantásticos: Os Crimes De Grindelwald;
10- Jogador Nº 1

PAULO PAMPLONA FRAZÃO

1- Uma noite de 12 anos
2- Tesnota
3-Em chamas
4- Infiltrados na Klan
5-Me chame pelo seu nome
6-A última abolição
7- Trama Fantasma
8-A Forma Da Água
9-Arábia
10- Benzinho
Menção aos filmes (exibidos na NETFLIX - ROMA – Alfonso Cuaron  e  LAZZARO FELICE - Alice Rohrwacher

EDYR JOSÉ PEREIRA FALCÃO JUNIOR (EDYR FALCÃO.

1 - Roda Gigante
2 - Em Chamas
3 – Roma
4 - Uma Noite De 12 Anos
5 - A Forma Da Água
6 - Com Amor, Van Gogh
7 - Um Lugar Silencioso
8 - Bohemian Rhapsody
9 - Millennium: A Garota Na Teia De Aranha
10 - Entrevista Com Deus

VALESKA FALCÃO

1 - Com Amor, Van Gogh
2 - Roda Gigante
3 - A Forma Da Água
4 - Um Lugar Silencioso
5 - Millennium: A Garota Na Teia De Aranha
6 - Entrevista Com Deus
7 - Em Chamas
8 - Bohemian Rhapsody
9 – Roma

VINCE SOUSA

1. Com Amor, Van Gogh
2. Um Lugar Silencioso
3. A Forma Da Água
4. Em Pedaços
5. O Destino De Uma Nação
6. O Insulto
7. Sem Amor
8. Buscando
9. Hereditário
10. Infiltrado Na Klan

ORLANDO SÉRGIO F. DE CAMPOS

1 - Três Anúncios de um Crime
2 - O destino de uma nação
3 - The Square – A arte da discórdia,
4 - Loveless - Sem Amor
5 - Um lugar silencioso
6 - Trama Fantasma
7 - Lucky
8 - Infiltrado no Klan
9 - Em Chamas 
10 -  Uma noite de 12 anos



segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

CINEMA NA PARADA: GLOBO DE OURO 2019

Glenn Close, finalmente lembrada pelos técnicos eleitores da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. 


O cinema ainda é uma arte que mexe com todo mundo. Aliás, todas as artes que se tornam na cultura artística mundial. Mas o cinema é a minha “praia” ainda. Representou 43 anos de escrita pública e em aprendizagem nesse tempo e, partindo dai, segue sua face de manter esta cinéfila ainda com o coração aceso em muitos filmes assistidos nas noites, muito bem acompanhada, agora , também, em outras plataformas.
Na noite deste domingo, 06/01, em Los Angeles, nos Estados Unidos, a Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood (originalmente, HFPA) promoveu a sua tradicional disputa aos prêmios, em categorias dedicadas ao cinema e à TV. Foi fascinante ver figuras amadas receberem suas estatuetas. Além da clássica vibração pessoal aos filmes e programas de tv que já havíamos assistido entrarem no páreo da premiação.
Registro meu desejo pessoal em ver a estatueta nas mãos de Glenn Close, de Alfonso Cuàron, de “Roma” (estrangeiro), de Spike Lee pelo filme “Infiltrado na Klan” e da trilha sonora de “Bohemian Rhapsody”. Quanto aos demais, tanto filmes, como séries de tv indicados, eu não conhecia. Fico na expectativa para confirmar quando os assistir.
Minha atenção ficou em Glenn Close. O que diria por ter ficado tanto tempo no esquecimento dos técnicos eleitores dessa Associação? Ao dedicar o prêmio à mãe, reconhecendo a personagem vivida em “A Esposa”, disse: “Penso na minha mãe, que realmente deu a vida inteira pelo meu pai e aos 80 anos me disse: ‘sinto que não consegui nada’. Isto não é verdade.” Sobre a figura que representou no filme, comentou:
“O que aprendi de toda essa experiência é que nós somos cuidadoras e isso é o que se espera de nós. Nós temos nossos filhos e maridos, se tivermos sorte o suficiente. Mas temos que encontrar satisfação pessoal. Temos que seguir nossos sonhos, temos que dizer: ‘Eu posso fazer isso’ e ‘eu deveria poder fazer isso’.”
São palavras que repercutem sobre a nossa formação como mulheres, cuja representação a sociedade espera de nós e esse é que é o grande trauma atual dos adeptos da extrema direita mundial que nos veem hoje, desenvoltas nas várias posições, inclusive como presidentas da república. E esse “povinho” ainda teima que nós vamos retornar a esses “papeis”. Engano. Já estamos na rua, já vivemos nossa independência e por ela vamos lutar. O desabafo é político e como tal representa meu pensamento e minha convicção no ativismo feminista. Ser presas por isso? Não. Vamos pra lá pras masmorras, mas jamais soltaremos as mãos uma das outras.
Abaixo, relaciono, para conhecimento, os premiados da noite deste domingo.

MELHOR FILME - DRAMA
•"Bohemian Rhapsody"

MELHOR ATRIZ DE FILME - DRAMA
•Glenn Close, "The Wife"

MELHOR ATOR DE FILME - DRAMA
•Rami Malek, "Bohemian Rhapsody"

MELHOR FILME - MUSICAL OU COMÉDIA
•"Green Book: O Guia"

MELHOR ATRIZ EM FILME - MUSICAL OU COMÉDIA
•Olivia Colman, "A favorita"
MELHOR ATOR EM FILME - MUSICAL OU COMÉDIA
•Christian Bale, "Vice"

MELHOR DIRETOR DE FILMES
•Alfonso Cuarón, "Roma"

MELHOR ROTEIRO PARA FILME
•Peter Farrelly, Nick Vallelonga, Brian Currie ("Green Book: O Guia")

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM FILMES
•Regina King, "Se a Rua Beale Falasse"

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM FILMES
•Mahershala Ali, "Green Book: O Guia"

MELHOR MÚSICA PARA FILMES
•"Shallow", "Nasce uma estrela"

MELHOR TRILHA ORIGINAL PARA FILMES
•Justin Hurwitz, "O primeiro homem"

MELHOR ANIMAÇÃO
•"Homem-Aranha no Aranhaverso"

Melhor filme em língua estrangeira
•"Roma" (México)

MELHOR SÉRIE - DRAMA
        "The Americans"

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE - DRAMA
•Sandra Oh, "Killing Eve"

MELHOR ATOR EM SÉRIE - DRAMA
•Richard Madden, "Bodyguard"

MELHOR SÉRIE - MUSICAL OU COMÉDIA
•"O Método Kominsky"

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE - MUSICAL OU COMÉDIA
•Rachel Brosnahan, "The Marvelous Mrs. Maisel"

MELHOR ATOR EM SÉRIE - MUSICAL OU COMÉDIA
•Michael Douglas, "O Método Kominsky"

MELHOR SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
•"The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story"

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
•Patricia Arquette, "Escape at Dannemora"

MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
•Darren Criss, "The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE, SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
•Patricia Clarkson, "Sharp Objects"

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE, SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
•Ben Whishaw, "A Very English Scandal"

sábado, 5 de janeiro de 2019

PROGRAMAÇÃO CINE LÍBERO LUXARDO - 2018




Atendendo as/aos inúmeros cinéfilos espectadores que pretendem encaminhar suas listas de melhores filmes do ano 2018, publico, neste espaço, a relação que gentilmente me encaminhou o crítico da ACCPA Marco Antonio Moreira. Essa listagem pode lembrar aos que pretendem mandar suas listas para o Blog, os muitos filmes extras que foram exibidos nesse cinema.

JANEIRO
THE SQUARE - A ARTE DA DISCÓRDIA, de Ruben Östlund | 2018 | Suécia, Dinamarca, França | Comédia, Drama
COM AMOR, VAN GOGH, de Dorota Kobiela, Hugh Welchman  |2017|  Reino Unido, Polônia | Drama, Animação
RODA GIGANTE, de Woody Allen | 2017 | Estados Unidos| Drama
PELA JANELA, de Caroline Leone | 2017 | Brasil, Argentina |Drama

FEVEREIRO
BOM COMPORTAMENTO, de Ben Safdie, Joshua Safdie | 2017 | Estados Unidos /Luxemburgo | Suspense, Policial
120 BATIMENTOS POR MINUTO, de Robin Campillo | 2017 | França | Drama
ME CHAME PELO SEU NOME, de Luca Guadagnino | 2017 | Estados Unidos, França, Itália, Brasil| Drama, Romance

MARÇO
UMA MULHER FANTÁSTICA, de Sebastián Lelio | 2017 | Chile, Alemanha, Espanha, Estados Unidos| Drama
ENCANTADOS, de Tizuka Yamasaki |2013 | Brasil | Fantasia, Drama
VISAGES VILLAGE, de Agnès Varda | 2017 | França | Documentário
SEM AMOR, de Andrey Zvyagintsev | 2017 | Rússia, Bélgica, França, Alemanha | Drama
PAULISTAS, de Daniel Nolasco | 2017 | Brasil | Documentário
TORQUATO NETO – TODAS AS HORAS DO FIM, de Eduardo Ades, Marcus Fernando | 2018 | Brasil | Documentário
O INSULTO, de Ziad Doueiri | 2017 | França, Chipre, Bélgica, Líbano, Estados Unidos | Drama
LUCKY, de  John Carroll Lynch | 2017 | Estados Unidos | Drama
TRAMA FANTASMA, de Paul Thomas Anderson | 2018 | Estados Unidos | Drama

ABRIL
LADY BIRD – A HORA DE VOAR, de Greta Gerwig | 2018 | Estados Unidos | Drama, Comédia
PROJETO FLÓRIDA, de Sean Baker | 2017 | Estados Unidos | Drama
EM PEDAÇOS, de Fatih Akin | 2017 | França, Alemanha | Drama, Suspense
ROGÉRIO DUARTE, O TROPIKAOSLISTA, de José Walter Lima  | 2016 | Brasil |  Documentário
NO INTENSO AGORA, de João Moreira Salles | 2017 | Brasil | Documentário
SEVERINA, de  Felipe Hirsch | 2018 | Brasil, Uruguai | Drama, Romance

MAIO
EU, TONYA, de Craig Gillespie | 2017 | Estados Unidos | Drama, Biografia, Comédia
PARA TER ONDE IR, de Jorane Castro | 2018 | Brasil | Drama
ZAMA, de  Lucrecia Martel | 2017 | Argentina, Espanha, França, Estados Unidos, Holanda, Brasil, Portugal, México | Drama, Histórico
AMANTE POR UM DIA, de Philippe Garrel |  2017 | França | Drama
A VIDA EXTRAORDINÁRIA DE TARSO DE CASTRO, de Leo Garcia, Zeca Brito | 2018 | Brasil | Documentário
TODOS OS PAULOS DO MUNDO, de Gustavo Ribeiro, Rodrigo de Oliveira | 2018 | Brasil | Documentário
SOLDADOS DO ARAGUAIA, de Belisario Franca | 2018 | Brasil | Documentário

JUNHO
ANTES QUE TUDO DESAPAREÇA, de Kiyoshi Kurosawa | 2018 | Japão | Ficção Científica. Drama, Comédia
BARONESA, de Juliana Antunes | 2018 | Brasil | Documentário
ARÁBIA, de Affonso Uchoa, João Dumans | 2018 | Brasil | Drama
O PROCESSO, de  Maria Augusta Ramos | 2018 | Brasil | Documentário
EX-PAJÉ, de Luiz Bolognesi | 2018 | Brasil | Documentário
FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS 2018
50 SÃO OS NOVOS 30, de Valérie Lemercier | 2018 | França | Comédia
A EXCÊNTRICA FAMÍLIA DE GASPARD , de Antony Cordier | 2018 | França | Comédia
O RETORNO DO HERÓI, de Laurent Tirard | 2018 | França, Bélgica  | Histórico, Comédia
O ORGULHO, de Yvan Attal | 2018 | França | Drama, Comédia
A APARIÇÃO, de Xavier Giannoli | 2018 | França | Drama
PROMESSA AO AMANHECER, de Eric Barbier | 2018 | França | Drama, Biografia
Z, de Costa-Gavras | 1969 | Argélia, França | Drma, Histórico
GAUGUIN – VIAGEM AO TAITI, de Edouard Deluc | 2018 | França | Drama, Biografia, Histórico
DE CARONA PARA O AMOR, de Franck Dubosc | 2018 | França | Comédia, Romance
MARVIN, de Anne Fontaine | 2018 | França | Drama
CARNÍVORAS, de Jérémie Renier, Yannick Renier | 2018 | França, Bélgica  | Suspense
O ÚLTIMO SUSPIRO, de Daniel Roby | 2018 | França | Ficção científica
A RAPOSA MÁ, de Benjamin Renner, Patrick Imbert | 2018 | França | Animação
NOS VEMOS NO PARAÍSO, de Albert Dupontel | 2018 | França | Comédia, Drama
TROCA DE RAINHAS, de Marc Dugain | 2018 | França, Bélgica | Drama
O PODER DE DIANE, de Fabien Gorgeart | 2018 | França | Comédia
PRIMAVERA EM CASABLANCA, de Nabil Ayouch | 2018 | França | Drama
A NOITE DEVOROU O MUNDO, de Dominique Rocher | 2018 | França | Fantasia, Terror
A BUSCA DO CHEF DUCASSE, de Gilles de Maistre | 2018 | França | Documentário
CUSTÓDIA, de Xavier Legrand | 2018 | França | Drama
O AMANTE DUPLO, de François Ozon | 2018 | França | Dramna

JULHO
A CIDADE DO FUTURO, de Cláudio Marques, Marília Hughes | 2018 | Brasil | Drama
GUARNIERI, de Francisco Guarnieri | 2018 | Brasil | Documentário

CENTENÁRIO BERGMAN
PERSONA, de Ingmar Bergman | 1966 | Suécia | Drama, Suspense
MORANGOS SILVESTRES, de Ingmar Bergman | 1957 | Suécia | Drama
O SÉTIMO SELO, de Ingmar Bergman | 1957 | Suécia | Drama, Fantasia
GRITOS E SUSSURROS, de Ingmar Bergman | 1972 | Suécia | Drama
SONATA DE OUTONO, de Ingmar Bergman | 1978 | Suécia | Drama, Musical

AGOSTO
8 ½ FESTA DO CINEMA ITALIANO
EMMA, de Silvio Soldini | 2017 | Itália | Romance
POBRES, MAS RICOS, de Fausto Brizzi | 2016 | Itália | Comédia
A TERNURA, de Gianni Amelio | 2017 | Itália | Drama
MADE IN ITALY, de Luciano Ligabue | 2018 | Itália | Drama
AQUI EM CASA TUDO BEM, de Gabriele Muccino | 2018 | Itália | Drama
A VIDA EM FAMÍLIA, de Eduardo Winspeare | 2017 | Itália | Comédia, Drama
UMA QUESTÃO PESSOAL, de Paolo e Vittorio Taviani | 2017 | Itália | Drama
A GAROTA NA NÉVOA, de Donato Carrisi | 2017 | Itália | Policial
DOGMAN, de  Matteo Garrone | 2018 | Itália | Drama
FORTUNATA, de Sergio Castellitto | 2017 | Itália | Drama
NICO, 1988, de Susanna Nicchiarelli | 2017 | Itália | Drama

AMORES DE CHUMBO, de Tuca Siqueira | 2017 | Brasil | Drama
PARAÍSO PERDIDO, de Monique Gardenberg | 2017 | Brasil | Drama, Musical
CUSTÓDIA, de Xavier Legrand | 2018 | França | Drama
HANNAH, de Andrea Pallaoro | 2017 | França, Bélgica, Itália | Drama
UNICÓRNIO, de Eduardo Nunes | 2018 | Brasil | Drama
O CASO DO HOMEM ERRADO, de Camila de Moraes | 2018| Brasil | Documentário
CIGANOS DE CIAMBRA, de Jonas Carpignano | 2018 | Itália | Itália, Estados unidos, França, Suécia, Alemanha, Brasil
SER TÃO VELHO CERRADO, de André D'Elia | 2018 | Brasil | Documentário
HEREDITÁRIO, de Ari Aster | 2018 | Estados Unidos | Terror, Drama
A MELHOR ESCOLHA, de Richard Linklater | 2018 | Estados Unidos | Drama, Comédia

SETEMBRO
VOCÊ NUNCA ESTEVE REALMENTE AQUI, de Lynne Ramsay | 2018 | Estados Unidos | Drama, Suspense
HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA, de Fernanda Pessoa| 2018 | Brasil | Documentário
BENZINHO, de Gustavo Pizzi | 2018 | Brasil | Drama
CAFÉ COM CANELA, de Ary Rosa, Glenda Nicácio | 2018 | Brasil | Drama
O NÓ DO DIABO, de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé, Jhesus Tribuzi| 2018 | Brasil | Suspense, Terror
O ANIMAL CORDIAL, de Gabriela Amaral Almeida | 2018 | Brasil | Terror, Suspense
FERRUGEM, de Aly Muritiba | 2018 | Brasil | Drama
CAMOCIM, de Quentin Delaroche | 2018 | Brasil | Documentário

OUTUBRO
AS BOAS MANEIRAS, de Juliana Rojas, Marco Dutra | 2018 | Brasil | Fantasia, Drama
À SOMBRA DE DUAS MULHERES, de Philippe Garrel |  2018 | França, Suíça | Drama
ENTRE-LAÇOS, de Naoko Ogigami | 2018 | Japão| Drama
UMA NOITE DE 12 ANOS, de Alvaro Brechner | 2018 | Uruguai | Drama, Biografia, Histórico
DJON ÁFRICA, de Filipa Reis, João Miller Guerra | 2018 | Portugal, Brasil, Cabo Verde  | Drama

NOVEMBRO
YONLU, de Hique Montanari | 2018 | Brasil,| Drama
A BESTA POP, de Artur Tadaiesky, Fillipe Rodrigues e Rafael B Silva  | 2018 | Brasil | Ficção Científica, Comédia
EM CHAMAS, de Lee Chang-Dong | Coréia do Sul | Drama, Suspense
O COLAR DE CORALINA, de Reginaldo Gontijo | 2018 | Brasil | Drama
TESNOTA, de Kantemir Balagov | 2018 | Rússia | Drama
SUEÑO FLORIANÓPOLIS, de Ana Katz | 2018 | Argentina, Brasil | Comédia
12ª MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS(LONGAS)
CHEGA DE FIU FIU, de Amanda Kamanchek, Fernanda Frazão | 2018 | Brasil | Documentário
ELES NÂO USAM BLACK-TIE, de Leon Hirszman | 1981 | Brasil | Drama
MARCOS MEDEIROS, CODINOME VAMPIRO, de Vicente Duque Estrada | 2018 | Brasil | Documentário, Biografia
A RAINHA DIABA, de  Antonio Carlos da Fontoura | 1974 | Brasil| Drama
TENTE ENTENDER O QUE EU TENTO DIZER, de Emília Silveira | Brasil | Documentário
CARANDIRU, de  Héctor Babenco | 2003 | Brasil | Drama
EDUARDO GALEANO VAGAMUNDO, de Felipe Nepomuceno | 2018 | Brasil | Documentário
HENFIL, de Angela Zoé | 2018 | Brasil | Documentário
O QUE É ISSO COMPANHEIRO?, de Bruno Barreto | 1997 | Brasil | Drama, Ação, Histórico, Suspense
O COMEÇO DA VIDA, de Estela Renner | 2016 | Brasil | Documentário
MENINA DE BARRO, de Vinícius Machado | 2018 | Brasil | Drama
NUNCA ME SONHARAM, de Cacau Rhoden | 2017 | Brasil | Documentário
HERÓIS, de Cavi Borges | 2018 | Brasil | Documentário
HISTÓRIAS DA FOME NO BRASIL, de Camilo Tavares | 2017 | Brasil | Documentário
CAFÉ COM CANELA, de Ary Rosa, Glenda Nicácio | 2018 | Brasil | Drama
LÚCIO FLÁVIO, O PASSAGEIRO DA AGONIA, de Héctor Babenco | 1977 | Brasil | Biografia, Drama

DEZEMBRO
MY NAME IS NOW, ELZA SOARES, de Elizabete Martins Campos | 2018 | Brasil | Documentário
TINTA BRUTA, de Filipe Matzembacher, Marcio Reolon  | 2018 | Brasil | Drama
A ÚLTIMA ABOLIÇÃO, de Alice Gomes  | 2018 | Brasil | Documentário
INFILTRADO NA KLAN, de Spike Lee | 2018 | Estados Unidos |  Biografia, Policial