quarta-feira, 30 de março de 2011
SEM LIMITES
segunda-feira, 28 de março de 2011
FUGA EM VIDEOGAME
VIPS - O TRAPALHÃO BRASILEIRO
domingo, 27 de março de 2011
LIÇÕES DE HISTÓRIA & CINEMA
Este blog vai aproveitar algumas inserções sobre Cinema & História que elaborei em out.nov./2004 para o Curso de Especialização em Imagem e Sociedade - Estudos sobre Cinema, promovido pelo Curso de Comunicação Social/UFPA, coordenado pelo Prof. Fábio Castro.
sexta-feira, 25 de março de 2011
PROJETO CINEMA EM CURSO
Promover a democratização do acesso ao conhecimento audiovisual. Esse é o objetivo do projeto CINEMA EM CURSO que chega à Escola Antonio Gondin Lins, na Cidade Nova VI em Ananindeua. Por meio de oficinas gratuitas, os professores irão aprender a utilizar o cinema como recurso pedagógico. Nas oficinas os educadores, além da parte teórica, terão contato com softwares para a edição de vídeos, habilitando-os a produzirem seu próprio material audiovisual didático. Esse processo ajudará os professores e alunos a realizarem trabalhos escolares com o suporte de vídeo.
Ao todo serão realizadas 5 aulas (com carga horária de 20 horas) apresentando técnicas para trabalhar com a linguagem audiovisual. O que contribuindo para leitura adequada de um filme, explorando-o numa perspectiva educativa e interligando o cinema as aulas de História, Geografia, Língua Portuguesa, Estudos Sociais, entre outros. O curso pretende ainda auxiliar os profissionais e estudantes na abordagem de temas transversais como: Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Ética, Saúde e Trabalho, Relações Sociais, Racismo, etc.
O curso será ministrado pelo cineasta João Inácio que há dez anos trabalha na produção e exibição de cinema em Belém. De acordo com Inácio, a partir desse aprendizado o educador irá dispor de mais um recurso importante para tornar o ensino mais atraente e produtivo. “O Cinema não deve substituir a aula formal, e sim ser utilizado como um instrumento completando o aprendizado de sala de aula. Considerando também que a obra cinematográfica torna-se facilitador das discussões derivadas do filme e suas entrelinhas, possibilitará trocas interpessoais, reforçando os laços de amizade e o crescimento individual de alunos e professores. E ainda, criando chances para que ambos produzam debates e reflexões a respeito de temas variados, certamente fomentará a construção de vasta discussão quando o educador poderá exercer literalmente seu papel na formação de cidadãos críticos, em busca de uma sociedade melhor”, diz o cineasta.
Inscrições Gratuitas para as Oficinas de Cinema como Recurso Pedagógico na Escola Antônio Godin Lins
Edereço: Conj. Cidade Nova VI, SN 21, s/n, Coqueiro, Ananindeua.
E-mail: escola.gondinlins@seduc.pa.gov.br
Fone: 32638986
MAIS SOBRE O PROJETO CINEMA EM CURSO
O projeto teve início em janeiro deste ano na Escola Placídia Cardoso no Bairro do Jurunas, em Belém. Mais de trinta alunos da 4ª etapa da turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da 8ª série participaram das oficinas de audiovisual. Eles aprenderam noções sobre a história do audiovisual, uso dos equipamentos, produção de roteiro e outras informações técnicas. Ao fim do curso, os participantes produziram seus próprios vídeos.
O interesse da escola em receber o projeto CINEMA EM CURSO nasceu na disciplina de Artes, ministrada pela professora Lúcia Martins. Há três anos ela utiliza recursos audiovisuais no planejamento de suas aulas. A experiência da apresentação de filmes locais e nacionais desembocou na realização do Circuito Artístico em parceria com o Cinema em Curso da Caiana Filmes. A educadora avalia que a experiência tende a elevar a auto-estima e incentivar o protagonismo dos alunos de um bairro estigmatizado pela violência. O resultado pode ser visto no site: http://cinemaemcursobelem.blogspot.com
As escolas interessadas em receber o projeto Cinema em Curso devem procurar a Caiana Filmes, no telefone (091) 3343-4252
MAIS SOBRE JOÃO INÁCIO
João Inácio desenvolveu por sete anos o projeto Cinema BR em Movimento no Estado do Pará, trabalhando a distribuição alternativa de filmes e a inserção da linguagem cinematográfica na grade curricular de escolas públicas. No final de 2006, foi o roteirista premiado no concurso de Apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas promovido pelo Ministério da Cultura. O roteiro de seu curta-metragem 'Shala' foi um dos 20 vencedores de todo o Brasil. É diretor da escola de cinema Caiana Filmes.
Rua Diogo Moia, 986 · Umarizal · Belém · Pará · 66055170
Tel: (91)33434252 / 33434254
quinta-feira, 24 de março de 2011
DUAS VEZES HENRY FONDA
Os programas de cinema desta semana escolhidos pela ACCPA são protagonizados por Henry Fonda ( 1905-1982), ator que interpretou personagens marcantes em filmes que se tornaram clássicos da cinematografia norte-americana e além dela: “Tempestade Sobre Washington”(Advise and Consent/1963) de Otto Premminger, e “12 Homens e Uma Sentença”(Twelve Angry Men/1957), de Sidney Lumet. O primeiro será apresentado hoje, 25/03, na sessão de 19 h do Cine SESC (Boulevard Castilho França) e o segundo no sábado, 26, às 15h30, como Sessão Cult do Cine Libero Luxardo(Centur). Exibições gratuitas de filmes realmente importantes.
terça-feira, 22 de março de 2011
SHORT CUTS DE WOODY ALLEN
LIXO CINEMATOGRÁFICO
O que acontece é previsível e tanto roteiro como direção querem apenas reforçar o ridículo do tipo, uma figura que até as nossas velhas chanchadas usavam de forma homeopática. Neste novo exemplar também há outro travesti, o jovem Trent. E, obviamente, ele vai se encontrar com muitas garotas e se apaixonar por uma delas.
É isso, “lixo” pode ser também essa enxurrada de comédias sem atrativo estético.
( Imagem extraida de mirandonocinema.wordpress.com )
segunda-feira, 14 de março de 2011
BRUNA SURFISTINHA
quarta-feira, 9 de março de 2011
RANGO E A MEMÓRIA DO WESTERN
Surpreendente esta animação – “Rango”(EUA/2001) – que marca a estréia no gênero, da “Industrial Light & Magic”, empresa criada por George Lucas e especializada em efeitos especiais de filmes como a série “Star Wars”. Dirigido por Gore Verbinski (o mesmo diretor de “Piratas do Caribe”), segue uma história do próprio cineasta com roteiro de John Logan focalizando um camaleão que é guinado ao velho oeste norte-americano e sujeito aos perigos comuns aos caubóis do cinema acrescidos da falta de água no lugar, uma cidade moribunda no meio do deserto.
“Rango” faz um inventário do western. Os tipos comuns a esse gênero de filme estão em foco com a marcação burlesca que em si é uma critica aos estereótipos apresentados ao público por muitos anos. Além de evocar inúmeros filmes - desde “Matar ou Morrer”(High Noon) com a seqüência do relógio marcando meio-dia e o duelo entre bandido e mocinho no meio da rua empoeirada – cita “O Estranho sem Nome” com um tipo parecido com Clint Eastwood, informando ao camaleão como agir,na fase em que este se pensa derrotado pelas circunstências ambiente.
Mas não é só isso. O filme apresenta um vilão da linha dos empresários capitalistas de comédias já mostrados pelo diretor Frank Capra. Este tipo domina o povo humilde e sem recursos com a escassez de água (é, também, o dono do banco local e, em vez de dinheiro-papel comercializa o imprescindível liquido), esconde um aqueduto, vive em uma cadeira de rodas (como o Mr. Potter de “A Felicidade Não Se Compra”) e se vale como defensor, de uma serpente gigantesca (esta é o símbolo do mal e, em “Rango”, ela se mostra inferior ao vilão humano chegando a aceitar a vitória do bem). Tudo o que tem guarida na cultura norte-americana exposta pelo cinema pode ser encontrada no excelente roteiro.
Além da rica temática, onde é possivel ler mais elementos (como a caracteristica da população que vive no passado dos pioneiros a poucos quilômetros de uma rodovia moderna que leva à metrópole), o desenho ganha um aspecto plástico notadamente original. Além dos enquadramentos – que evidenciam o cenário ambiente diante das figuras que nele vivem (os grandes planos do camaleão em meio à réplica do Monumental Valley, sugerindo a pequenez do herói no cenário em que vai lutar) – há uma iluminação que indica o clima da narrativa. A exemplo, a hora em que Rango está sendo derrotado moralmente pelo arquiinimigo e a ação cobre o crepúsculo com acentuação do vermelho no céu (para surgirem, depois, estrelas e, ao amanhecer, o “clareamento” das idéias). O cuidado na construção é exposto praticamente em todos os planos. Flagrar botas em close como nos embates dos mocinhos e bandidos do faroeste, o animal atropelado por um carro que ressurge com a ajuda do camaleão (mostrando que as figuras amáveis de uma época lendária resistem às manhas do progresso) e o próprio mimetismo “camaleônico” que no caso serve para que o tipo se sinta à vontade na terra dos pistoleiros, nada disso é esquecido – e sim enriquecido. Explora-se até mesmo a “mocinha” decidida a enfrentar o banqueiro malvado desejoso de tomar as terras do pai dela, a lembrar o que foi exposto recentemente em “Bravura Indômita” e no aqui inédito, mas candidato a Oscar “Inverno da Alma”. Esta mocinha é quem vai assumir o posto de namorada do herói, sendo a protagonista de um beijo que vai decidir a situação para o lado dos explorados (e o banqueiro ganha uma ducha d’água como se fosse a demonstração de uma metáfora da vitória dos oprimidos sobre os opressores.
Francamente, “Rango” foi a grande surpresa deste inicio de ano. É uma animação tão rica quanto às últimas do estúdio PIXAR. Parabéns aos realizadores. E mais: não assisti ao filme em versão original. Apesar de a dublagem ser muito boa, aguardo a chance de ouvir John Depp na voz do Rango.
Vejam sem falta. Levem as crianças, pois há um farto aprendizado de cinema e de idéias novas e críticas sobre a ação de empresas, a expoliação urbana e os efeitos da urbanização.
segunda-feira, 7 de março de 2011
CLÁSSICOS E FILME ARGENTINO (DVD)
A comédia silenciosa desafia o tempo. “O Selvagem” (Running Wild/EUA,1927) é uma delas. O principal intérprete, W.C.Fields (1880-1946), notabilizou-se na fase sonora como o velhote ranzinza que não gostava de criança. Neste exemplar de seus primeiros tempos ele é um viúvo casado com uma viúva que amarga a dependência da esposa e a atitude servil no emprego. Quando, inadvertidamente, é hipnotizado, sai dizendo pelas ruas que “é um leão” e como tal impõe a sua vontade no lar e consegue sensibilizar o patrão com um contrato destinado a um concorrente comercial. O espirituoso, nessa reviravolta de temperamento, é que ao dizer que é “um leão” seduz o empresário que lhe dá o contrato, membro do Lion’s Club.
O ator W.C. Fields tem um excelente desempenho jocoso e a dinâmica narrativa revela o cineasta então pouco conhecido Gregory La Cava, o mesmo que anos depois faria comédias sofisticadas como “Irene, a Teimosa”.
Narrativa simples, atores simpáticos especialmente Jorge Lavat (hoje com 77 anos), ator que no ano passado atuou em uma nova versão de “Marcelino Pão e Vinho”. Os antigos fãs de Libertad Lamarque & Victor Junco vão gostar.
Em 1956 a peça “Baby Doll” de Tennessee Williams ganhou o cinema com roteiro do escritor e direção do veterano Elia Kazan, sociedade que já vinha de outros títulos como “Uma Rua Chamada Pecado”(A Streetcar Named Desire, 1951). No Brasil, o filme que ora sai em DVD chamou-se “Boneca de Carne” e revelou a atriz Carrol Baker (80, em maio próximo). Mas o triunfo maior é do desempenho de Karl Malden, protagonizando o marido ciumento e arrogante da garota de 20 anos que dorme num berço, anda de camisola e não mantêm relações intimas com o esposo.
O filme consegue ser mais cinema e menos teatro do que a média da época. Mas é muito ligado à cultura especifica do sul dos EUA nos anos 1950. Vendo dessa forma dá-se mais valor aos problemas focalizados, sempre com um toque de ironia e com as falas substanciosas. Foi sucesso de publico a ponto de a camisola da mocinha ganhar o nome de “baby-doll” e assim ficar conhecida nas lojas e nos guarda-roupas femininos.
Cópia em DVD deixando muito a desejar.
DVDS MAIS LOCADOS (FOXVIDEO)
2. Tropa de Elite 2
3. Comer, Rezar, Amar
4. Scott Pilgrim Contra o Mundo
5. Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme
6. Enterrado Vivo
7. Na Trilha do Assassino
8. Alexandria
9. Amor por Acaso
10. Jogos Mortais - O Final
sábado, 5 de março de 2011
OSCAR E MOSTRA SEMANA DA MULHER
sexta-feira, 4 de março de 2011
MULHERES, REPRESENTAÇÕES, HISTÓRIAS: AS IMAGENS NO CINEMA
COMEMORAÇÕES DO “DIA INTERNACIONAL DA MULHER”
O cinema expressa em imagens o que a sociedade tem demonstrado em versões sobre as representações sociais evidenciando as relações de gênero no enfoque sobre as mulheres, suas atividades, suas formas de luta, suas conquistas e/ ou os arquétipos tradicionais dos tipos femininos avançando para os mais ousados, em mudanças nem sempre aceitas posto que alguns tipos ferem o reconhecido status quo.
1. MINHA VIDA EM COR DE ROSA ( Ma Vie em Rose, Bélgica/ França/Inglaterra, 1997, 110 min. Diretor: Alain Berliner. Elenco: Michele Laroque, Georges Du Fresne e Jean-Philippe Ecoffey. (imagem de culturacd.blogspot.com)
4. SHIRLEY VALENTINE (Inglaterra/EUA, 1989, 109 min.) - Direção de Lewis Gilbert, com Pauline Collins, Tom Conti, Silvia Syms, Julia McKenzie e outros.
quarta-feira, 2 de março de 2011
OSCAR SEM SURPRESAS
Este ano a Academia de Hollywood fez justiça. Pelo menos no meu entendimento. Os prêmios principais me pareceram impecáveis: “O Discurso do Rei” como filme, diretor, ator e roteiro adaptado; “Cisne Negro” como atriz; “O Vencedor” como ator e atriz coadjuvantes; “A Origem” com os prêmios técnicos e “Toy Story” como animação e canção. Se a “Rede Social” levou prêmios menores, não se culpe os votantes, mas o importante momento de mostrar que os jovens ainda precisam aprender mais em ética para chegar ao compromisso de um “rei gago” eexpressando o antibelicismo.
MULHERES AGREDIDAS
Dois filmes importantes lançados em DVD focalizam dramas de mulheres em duas épocas: “Vincere” e “A Flor do Deserto”. Ambos não foram exibidos em nossos cinemas. Vincere” ( Vencer,Itália, 2009), dirigido por Marco Bellocchio, revelação de “I Pugni Tasca” (De Punhos Cerrados/1965, sucesso do então Cine Clube APCC), usa o título do tema uma famosa canção fascista e trata da odisséia de Ida Dalser (Giovanna Mezzogiorno, foto de http://www.ifccenter.com/ ), esposa do ditador italiano Benito Mussolini na época em que ele era somente um apaixonado agitador comunista que organizava e dirigia campanhas com o povo, para a Itália aderir à 1ª.Guerra Mundial contra o império austro-húngaro. A jovem Ida desconhecia o envolvimento dele com outra mulher, a garçonete Rachele com quem teve filhos. Na sua paixão pelo jovem ativista Ida vende tudo o que tem para comprar um jornal para ele (“Il Poppolo Italiano”). No retorno da guerra, o amado a despreza totalmente, preferindo ignorá-la. Mas ela tem um filho dele, Benito Albino, e tenta de todas as maneiras ser reconhecida. O recurso de Mussolini, já ligado ao fascismo, é interná-la num manicômio. Em instituições psiquiatras ela passa seus últimos anos, e o filho lhe é tirado e mais tarde engajado na marinha- até que também seja rotulado de louco e internado da mesma forma que a mãe.
Belocchio usa uma linguagem dinâmica acronológica, entremeando seqüências de documentários de época. Mas o seu maior trunfo é o desempenho de Giovanna Mezzogiorno como a sofrida Ida Dalser. Expressões que falam mais do que muitas palavras sobre uma vida destruída por uma paixão.
“A Flor do Deserto”(The Desert Flower/EUA, Australia, 2009, foto de http://www.cinema.uol.com.br/) reporta o drama de Warris Dirie, jovem nascida na Somalia e vitima de mutilação genital como parte de um costume da cultura de seu povo. Conseguindo viajar para Londres atrás da avó, ela arranja emprego de faxineira e depois de passar maus momentos é descoberta por um fotografo famoso que se encanta com a beleza de seu rosto. Ela se torna uma modelo de fama internacional e nesta condição chega a discursar na ONU como militante e ativista, contando o drama de sua gente e o que considera “o dia marcante de sua vida”. Uma barbárie, mesmo. (Por sinal, este filme será exibido no Cine Olympia, na semana próxima)
O filme é dirigido por Sherry Hoffman com base no livro da própria Warris Dirie. Além de uma direção e um roteiro criteriosos salta o talento da atriz Liya Kebede, natural da Etiópia e coadjuvante nos filmes “O Senhor das Armas” e “O Bom Pastor”versão de Robert De Niro com Matt Dammon e Angelina Jolie.
Vale a pena conhecer estes dois filmes. São excelentes e podem ser encontrados entre os lançamentos das locadoras.
Outra atração irresistível é “Um Amor tão Fragil”(Le Dentelliére/França, 1977), de Claude Goretta, com Isabelle Huppert estreando. Ela protagoniza uma garota tímida, empregada num salão de beleza graças à uma amiga de infância, que vem a conhecer um estudante universitário e por ele se apaixona. Vivem juntos, mas a diferença cultural abala a união. E isto é mostrado de forma a fogir do esquema melodramático possível, ganhando o terreno do neo-realismo.Autentico clássico exibido em Belém no saudoso Cinema 1.
E curioso é “Almas à Venda”(Cold Souls/EUA,2009) de Sophia Barthes com Paul Giamatti como um personagem com seu próprio nome, no caso, um ator de teatro que encena a peça “Tio Vania” de Checov e não se sente bem para o papel. Quando ele lê um anuncio de uma casa que troca almas ele confia na mudança. O problema é que se arrepende, quer a alma de volta, mas esta foi comercializada ilegalmente para a Russia e assim conhece uma “mula” (traficante de almas).
O roteiro lembra “Quero ser John Malkovich” de Charlie Kaufmann, mas a originalidade do assunto é diluída numa narrativa prolixa que confunde situações. É apenas uma comédia excentrica, com alguns bons momentos.
DVDS MAIS LOCADOS (FOXVIDEO)
- Tropa de Elite 2
- Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme
- Comer, Rezar, Amar
- Enterrado Vivo
- Nosso Lar
- As Múmias do Faraó
- Solomon Kane - O Caçador de Demônios
- Amor por Acaso
- Jogos Mortais - O Final
- Perdido pra Cachorro 2
terça-feira, 1 de março de 2011
OSCAR 2011
Os vencedores da 83ª edição!
Melhor Filme: O Discurso do Rei (The King’s Speech)- Melhor Diretor:Tom Hooper – O discurso do Rei (The King’s Speech)
- Melhor Ator: Colin Firth – O Discurso do Rei (The King’s Speech)
- Melhor Atriz: Natalie Portman – Cisne Negro (Black Swan)
- Melhor Ator Coadjuvante: Christian Bale – O vencedor (The Fighter)
- Melhor Atriz Coadjuvante:Melissa Leo – O vencedor (The Fighter)
- Melhor Longa Animado: Toy Story 3
- Melhor Filme em Língua Estrangeira: Em um mundo melhor (In a Better World)
- Melhor Direção de Arte: Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)
- Melhor Fotografia:A Origem (Inception)
- Melhor Figurino:Alice no País das Maravilhas (Alice in Woderland)
- Melhor Montagem:A Rede Social (The Social Network)
- Melhor Documentário: Trabalho Interno (Inside Job)
- Melhor Documentário em Curta-metragem:Strangers no More
- Melhor Trilha Sonora:Trent Reznor e Atticus Ross – A Rede Social (The Social Network)
- Melhor canção original:We Belong Together – Toy Story 3
- Melhor Maquiagem:O Lobisomem (The Wolfman)
- Melhor Curta-metragem de Animação:The Lost Thing
- Melhor Curta-metragem:God of Love
- Melhor Edição de Som:A Origem (Inception)
- Melhor Mixagem de Som:A Origem (Inception)
- Melhor Efeitos Especiais: A Origem (Inception)
- Melhor Roteiro Adaptado:A Rede Social (The Social Netwok)
- Melhor Roteiro Original:O Discurso do Rei (The King’s Speech)
- Black Swan, que era uma das grandes apostas da premiação, ganhou apenas na categoria de melhor atriz com Natalie Portman para decepção dos que se surpreenderam com o universo psicológico presente contexto do filme.
- O Discurso do Rei (The King’s Speech), ainda não muito divulgado no Brasil, foi o destaque da noite e recebeu doze indicações e quatro estatuetas sendo vencedor nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor ator com Colin Firth e melhor roteiro original.
- O filme A Origem (Inception) também foi o foco da noite, venceu nas categorias de melhores efeitos visuais, melhor fotografia, melhor mixagem de som e melhor edição.
- A Rede Social deixou muitos cinéfilos sob questionamento ao receber premiações em três categorias do evento, por não haver estatura comparada aos filmes que competiu.
- Toy Story 3 sem dúvida uma das melhores edições da série, mostrou o crescimento da equipe sendo a quarta premiação da categoria que a Pixar vence nos últimos anos.
- Apesar da polêmica atitude frustrada de Melissa Leo, que pagou para sair em anúncios com o dizer “Consider” (considere), porque não fora convidada para posar em nenhuma revista após tantas premiações recebidas pela atriz, não fez com que perdesse pontos suficientes e não receber mais uma premiação como melhor atriz coadjuvante.
- Encerrada ao som de Over the Rainbow, o Oscar 2011 seguiu as premiações como prospectava os críticos cinematográficos, levando o filme O Discurso do Rei para além do caminho de pedras amarelas.
http://www.portaisdamoda.com.br/
Opinião de um cinéfilo veterano sobre o Oscar : Ricardo Secco
Oi, Luzia!Tenho acompanhado o seu Blog e de lá tiro boas dicas de cinema, apesar de andar um pouco afastado devido às muitas atividades acadêmicas. Esse ano eu acertei um bocado no Oscar (tão previsível!). Tanto o melhor filme, melhor atriz, melhor diretor. Minha decepção foi o Geoffrey Rush não ter ganho a estatueta. Que trabalho magnifico! Um grande ator, que contribuiu muito para o brilho de O Discurso do rei, um filmão, tradicional e tão bem feito! Ainda bem que A RedeSocial não levou os melhores prêmios; não vi grande coisa neste filme. Para mim, em Bravura Indômita valeu (bastante) o desempenho daquela garota (ótima!); ela sim, segurou o filme! A Academia premiou coisa muito boa, felizmente!Um abraço.