quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PIOR É IMPOSSIVEL


 Lima Duarte, Amanda Acosta e Luis Bacceli atores de "E a Vida Continua"

Parafraseando o titulo brasileiro do filme de James L. Brooks com Jack Nicholson (“Melhor é Impossivel”, para o original “As Good as It Gets”) esta estreia de “E A Vida Continua”(Brasil/2012) de Paulo Figueiredo na direção (e roteiro), ele vindo de projetos na TV, pode ser assim definida o que revela um resultado extramente lamentável. E não é a primeira vez que se estragam temas espíritas. Aconteceu antes com “Bezerra de Menezes”(2008) de Glauber Filho e Joe Pimentel, com “Nosso Lar” (2010) de Wagner Assis e com “O Filme dos Espíritos”(2011) de Michel Bretet e André Marouço. Melhor dizer que do gênero só se salvou, em termos de cinema, a produção dirigida por Daniel Filho, “Chico Xavier”(2010).

“E A Vida...” vem de um romance de André Luiz psicografado por Chico Xavier. Trata de duas pessoas que morrem no mesmo dia e haviam se conhecido pouco tempo antes de uma operação cirúrgica que lhes foi fatal. Evelina (Amanda Acosta) e Ernesto(Luis Bacceli) aparecem numa espécie de hospital onde os espíritos se recuperam do trauma da morte do corpo. Conhecendo outros espíritos eles acabam ganhando licença de ir ao mundo dos vivos e interferir em problemas familiares, ressaltando-se a coincidência de ele e ela terem um passado comum que não conheciam. E esta afeição deve continuar numa encarnação futura.

Sem conhecer o original literário fica o que foi filmado. E a literatura específica não merecia uma reprodução tão pobre. Nada se salienta, desde a narrativa que lembra as primeiras telenovelas, com uma predileção gratuita por closes, sem que a máscara dos atores corresponda em tomadas próximas. O elenco porta-se muito sofrível. Os diálogos são declamados, as atitudes que devem aparentar surpresas, alegrias ou decepções passam em linha reta, sustentando-se pelo que é dito, como se cada seqüencia ganhasse, à maneira do cinema mudo, uma legenda que especificasse o que o roteiro queria dizer.

A pobreza da produção também é salientada e a amostragem do “outro plano de vida” não resta numa forma de fazer com quem os personagens se sintam à vontade ou como se continuassem vivos. Isto seria a concepção evocada por André Luiz ou o que Chico Xavier passou para o papel. Mas uma possível virtude poética, um aceno a como será a vida depois da morte física, fica na intenção.

O diretor estreante não deve ser incriminado por tudo o que está nas telas. Ele assumiu um trabalho extremamente ambicioso para a sua experiência. Os produtores deviam saber que o filme seria amadorístico. O enfoque sobre o espiritismo já deu ao cinema títulos importantes e eu lembro o recente “Além da Vida”(Hereafter/EUA, 2010), de Clint Eastwood, como lembro o excelente “Depois da Vida” (Wandafuru Raifu/Japão,1998) de Hirokazu Koreeda. Lembro ainda “As Duas Vidas de Audrey Rose”(Audrey Rose/EUA 1977) de Robert Wise. A literatura espírita é vasta, os fatos reais que se tornaram conhecidos podem gerar um cinema adulto (e não as “Atividades Paranormais” que agora se tornam sucessos de bilheteria), basta que se atente para o fato de que é preciso respeitar a inteligência do espectador e não contar história como se a linguagem cinematográfica se rendesse a falas arranjadas para expressar atitudes melodramáticas.

O que “E a vida continua” quer expressar é a doutrina espírita em “power point”, ou seja, uma aula didática sobre o que seria essa doutrina apenas num dos planos do tripé (a religião) sem atentar para o que Kardec tratou como filosofia e ciência. Nesse aspecto, empobrece, também, um dos emblemas dessa ideologia religiosa que é a não doutrinação. Quer dizer, o que se aprende nas palestras e conferências é uma ressalva importante: ninguém pode ser doutrinado, mas se torna espírita se o interior de cada um/a se transforma. O que o filme representa, entretanto, é uma aula extremamente frágil de uma filosofia religiosa. E o pior: os que não adotam essa doutrina ficam chocados com tanta coincidência em fatos vividos que são tratados com um “arrastão” no processo vivencial. Uma pena que se esgote um tema que poderia ser tão bem tratado pelo cinema sem forçar que a conduta humana é somente isso, plasmada por um plano integrado em dois momentos existenciais com muitos débitos com repercussão sobre "bons" e "maus".

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TED, A COMÉDIA E A FÁBULA


Mark Walberg e o seu amigo fiel, Ted.
 
Quem assina TV fechada deve conhecer alguns programas de humor cujos episódios se mantêm durante algum tempo, depois são recolhidos, dando vez a novos. Mas às vezes os fora de cartaz retornam. Geralmente é o comércio ( demanda do espectador) que determina essa maneira de circulação. A série “Uma Família da Pesada” (Family Guy) teve esses contornos, sendo exibida na FOX desde 1999, depois saindo e retornando em 2004. Só recentemente tenho assistido alguns episódios dessa animação que apesar da dublagem dá para reconhecer que se trata de enfoque critico sobre a vida americana. A família Griffin composta de pai, mãe, filho, filha e um cachorro revelam-se politicamente incorretos. Quem se interessar assista a algum episódio tomando contato com o humor do criador desses personagens de Seth Macfarlane, o diretor de “TED (EUA, 2012), filme lançado nesta sexta nos cinemas da cidade. Outras séries de humor são também de sua lavra como “American Dad” e “The Cleveland Show”, mas chamei a atenção de “Family Guy” pelo fato de o primeiro longa metragem de Macfarlane para o cinema ter como peça principal da engrenagem cômica um falante ursinho de pelúcia, o Ted, e, no seriado, um cão, o Brian, que “faz de um tudo”, filosofar, beber e fumar.
A trama do filme é simples. Mostra John Bennett (Bretton Manley, depois, Mark Whalberg), um garoto de oito anos que não tem amigos, sofrendo bulling quando se aproxima dos colegas. Certa noite de Natal ele ganha de presente um ursinho de pelúcia. Sua alegria só não é maior porque o brinquedo não conversa com ele que sonha em ter um amigo, daí desejar que o ursinho possa ganhar vida própria. Na manhã seguinte vê com surpresa que este não só fala como anda. Criança e brinquedo tornam-se os “amigos de trovão” pelo medo que têm de tempestades. Devido à mágica de “criar vida própria” Ted ganha notoriedade na mídia, tornando-se uma celebridade. O convívio com o amigo John leva os dois a imergirem na cultura da época, os anos 80, sendo marcados pelos herois dos quadrinhos, cinema e TV, como Flash Gordon e outros.
O recorte do filme transporta John para a maturidade, 35 anos, com emprego e namorada, mas sempre fiel ao amigo Ted que o acompanha nas sessões de fumar drogas, beber, meter-se em besteirol, situações não aceitas pela garota de John, Lori Collins (Mila Kunis), que intenta mudar a relação dos dois e afastá-los para manter a intimidade com o amado.
O filme, a meu ver, é composto de 3 eixos. O primeiro, enfocando o momento da criação da fábula envolvendo um tempo de infância até a maturidade de John. O segundo, quando John é revelado como alguém que não cresceu ao evidenciar a convivência visceral com Ted e as implicações com a namorada e o tempo de trabalho. E o terceiro, no momento da tomada de posição de John em uma situação-limite quando quase perde o amigo e ao mesmo tempo se reconhecendo devedor do afeto da namorada é o momento dramático. O eixo do méio é o maior, justamente pelo enfoque mais dramático entre a fábula e os fatos concretos.
A narrativa linear oferece em sequencia gags inspiradas e engraçadas criadas pelo diretor, onde predomina o politicamente incorreto nas piadas sexistas e/ ou de grande teor de mau gosto (os gases espelidos pelos personagens e/ ou as cenas de sexo entre o ursinho e suas namoradas etc., criancinhas sendo esmurradas por adultos, sabonetes líquidos transformados em sémen). Deve-se lembrar, contudo, que a intenção dessa representação é a sátira ao mundo que Macfarlane referencia: o americam way of life, a cultura pop norte-americana marcada por filmes, músicas, séries, esportes, onde as celebridades circulavam, sendo lembradas nesse entorno, hoje esquecidas como  “Flash Gordon”, o ator Sam J. Jones, Norah Jones, Tom Skerritt e Ray Romano (que interpretam a si próprios). Este humor agressivo mesclando habilmente a comédia com a satira  leva o público a reconhecer que embora o gênero retrate um momento de farsa, contudo, observa que o diretor foge ao convencional marcando o seu filme com sequências pouco usuais.
Campeão de bilheteria em sua terra natal, desafiando um orçamento baixo, “Ted” é a gloria de seu autor. E autor mesmo, pois Seth MacFarlane escreveu o roteiro, dirigiu e ainda emprestou sua voz ao ursinho. Um futuro garantido na grande indústria do cinema.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

45º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO


Prêmios

 PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL


LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO

Melhor filme - R$ 250 mil

“Eles voltam”, de Marcelo Lordello e “Era uma vez eu, Verônica”, de Marcelo Gomes

Melhor direção - R$ 20 mil

Daniel Aragão (Boa sorte, meu amor)

Melhor ator - R$ 5 mil

Enrique Diaz (Noites de Reis)

Melhor atriz - R$ 5 mil

Maria Luiza Tavares (Eles voltam)

Melhor ator coadjuvante - R$ 3 mil

W. J. Solha (Era uma vez eu, Verônica)

Melhor atriz coadjuvante - R$ 3 mil

Elayne Moura (Eles voltam)

Melhor roteiro - R$ 5 mil

Marcelo Gomes (Era uma vez eu, Verônica)

Melhor fotografia - R$ 5 mil

Mauro Pinheiro Jr. (Era uma vez eu, Verônica)

Melhor direção de arte - R$ 5 mil

Gatto Larsen e Rubens Bardot (Esse amor que nos consome)

Melhor trilha sonora - R$ 5 mil

Karina Buhr e Tomaz Alves Souza (Era uma vez eu, Verônica)

Melhor som - R$ 5 mil

Guga S. Rocha, Phelipe Cabeça, Pablo Lopes (Boa sorte, meu amor)

Melhor montagem - R$ 5 mil

Ricardo Pretti (Esse amor que nos consome)

 

Menção Especial do Júri

 

A menção especial do júri é dedicada a um artista múltiplo. Um ator que dirige, escreve e produz. Um ator que entrou para o imaginário do audiovisual brasileiro como ícone de um tipo de cinema que fazia humor sem o preservativo da hipocrisia e da caretice: Carlo Mossy, integrante do elenco de “Boa sorte, meu amor”.

 

CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO

Melhor filme - R$ 20 mil

Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro Marques

Melhor direção - R$ 5 mil

Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão (Eu nunca deveria ter voltado)

Melhor ator - R$ 3 mil

Everaldo Pontes (Eu nunca deveria ter voltado)

Melhor atriz - R$ 3 mil

Luciana Paes (A mão que afaga)

Melhor roteiro - R$ 3 mil

Gabriela Amaral Almeida (A mão que afaga)

Melhor fotografia - R$ 3 mil

Pedro Sotero (Canção para minha irmã)

Melhor direção de arte – R$ 3 mil

Fernanda Benner (Vestido de Laerte)

Melhor trilha sonora - R$ 3 mil

Pedro Gracindo e Victor Lourenço (Eu nunca deveria ter voltado)

Melhor som - R$ 3 mil

Felippe Schultz Mussel e Rodrigo Maia (Eu nunca deveria ter voltado)

Melhor montagem - R$ 3 mil

Marco Dutra (A mão que afaga)

CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO

Melhor filme - R$ 20 mil

Valquíria, de Luiz Henrique Marques

 

LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Melhor filme - R$100 mil

Otto, de Cao Guimarães

Melhor direção - R$ 20 mil

Petra Costa (Elena)

Prêmio Especial do Júri

Um Filme para Dirceu, de Ana Johann

Melhor fotografia - R$ 5 mil

Cao Guimarães e Florencia Martínez (Otto)

Melhor direção de arte - R$ 5 mil

Filme “Elena

Melhor trilha sonora - R$ 5 mil

O Grivo (Otto)

Melhor som - R$ R$ 5 mil

O Grivo (Otto)

Melhor montagem - R$ 5 mil:

Marília Moraes e Tina Baz (Elena)

 

CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Melhor filme - R$ 20 mil

A Guerra dos Gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins

Melhor direção - R$ 5 mil

Liliana Sulzbach (A Cidade)

Melhor fotografia - R$ 3 mil

Francisco Alemão Ribeiro (A Cidade)

Melhor direção de arte - R$ 3 mil

Natália Vaz (A Guerra dos Gibis)

Melhor trilha sonora - R$ 3 mil

BID (A Guerra dos Gibis)

Melhor som - R$ 3 mil

Cléber Neutzling (A Cidade)

Melhor montagem - R$ 3 mil

Eduardo Serrano (A Onda Trás, o Vento Leva)

PRÊMIO DO JÚRI POPULAR

Melhor longa-metragem de ficção - R$ 20 mil

Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes

Melhor longa-metragem documentário - R$ 15 mil

Elena, de Petra Costa

Melhor curta-metragem de ficção - R$ 10 mil

A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida

Melhor curta-metragem documentário - R$ 10 mil

A ditadura da especulação, de Zé Furtado

Melhor curta-metragem de Animação - R$ 10 mil

O Gigante, de Luís da Matta Almeida

 

TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL - JÚRI OFICIAL

Melhor longa-metragem: R$ 80 mil

Parece que existo, de Mario Salimon

Melhor curta-metragem: R$ 30 mil

Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva

Melhor direção: R$ 6 mil

Fáuston da Silva (Meu amigo Nietzsche)

Melhor ator: R$ 6 mil

Bruno Torres (Sagrado coração)

Melhor atriz: R$ 6 mil

Gleide Firmino (A caroneira)

Melhor roteiro: R$ 6 mil

Fáuston da Silva e Tatianne da Silva (Meu amigo Nietzsche)

Melhor fotografia: R$ 6 mil

Vagner Jabour (Vida kalunga)

Melhor montagem: R$ 6 mil

Edson Fogaça (A jangada de raiz)

Melhor direção de arte: R$ 6 mil

Andrey Hermuche (A caroneira)

Melhor edição de som: R$ 6 mil

Dirceu Lustosa (Vida kalunga)

Melhor captação de som direto: R$ 6 mil

José Pennington (Zé do pedal)

Melhor trilha sonora: R$ 6 mil

Cláudio Macdowell (Parece que existo)

 

TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL - JÚRI POPULAR

Melhor longa-metragem: R$ 20 mil

Sob o signo da poesia, de Neto Borges

Melhor curta-metragem: R$ 10 mil

Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva

 

PRÊMIO AQUISIÇÃO CANAL BRASIL

 

O melhor curta de ficção ou animação em competição, selecionado pelo júri Canal Brasil, recebe o prêmio de aquisição no valor de 15 mil reais.

O Prêmio Aquisição Canal Brasil tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país. Um júri convidado pelo Canal Brasil e composto por críticos e jornalistas especializados em cinema escolhe o melhor curta em competição, que recebe o troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$ 15 mil. Além disso, o Canal Brasil exibe o curta vencedor em sua grade de programação e no site do canal (www.canalbrasil.com.br), que no final do ano concorre ao Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas-Metragens, no valor de R$ 50 mil.

Júri: Ismaelino Pinto, Marcos Petrucelli, Daniel Schenker, Marcos, Rodrigo Fonseca, Cid Nader e Michel Toronaga.

 

Filme: A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida

 

PREMIO DA CRÍTICA – JÚRI ABRACCINE

O júri formado por membros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema optou por escolher apenas um longa e um curta-metragem, sem distinção de gêneros. O júri foi formado por Daniel Schenker (do Rio de Janeiro), Marcelo Miranda (de Minas Gerais), Yale Gontijo e Guilherme Lobão (do Distrito Federal), Sérgio Rizzo (de São Paulo), Fatimarlei Lunardelli (do Rio Grande do Sul) e Marco Antônio Moreira (do Pará).

 

Melhor Curta-metragem - Troféu Candango

Pelo rigor estético na construção de uma atmosfera de estranhamento, pela dramaturgia precisa e pela sensibilidade no enfoque da solidão, o troféu Abraccine vai para...

“A mão que afaga”, de Gabriela Amaral Almeida (SP)

Melhor Longa-metragem - Troféu Candango

Pela habilidade em tornar expressivos os recursos estéticos na abordagem do amadurecimento de uma adolescente que entra em contato com um universo contrastante ao seu, o troféu Abraccine vai para...

“Eles voltam”, de Marcelo Lordello (PE)

 

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES

Troféu Candango - Conferido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro para o filme que melhor utilizar material de pesquisa cinematográfica brasileira

Filme: “Olho nu”, de Joel Pizzini

 

PRÊMIO CONTERRÂNEOS

Troféu oferecido pela Fundação CineMemória

Melhor Documentário do Festival

Entorno da Beleza, de Dácia Ibiapina

 

PRÊMIO ABCV - Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo

Conferido pela ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo a profissionais do audiovisual do Distrito Federal

Homenagem a Carlos Del Pino e Gustavo Miguel

Fazer cinema no Brasil é uma aventura. Mas isso seria ainda mais difícil se não existissem pessoas como Carlos Del Pino e Gustavo Miguel. Cada um, em seu tempo, garantiu a infraestrutura necessária para que muitas histórias saíssem do papel.

 

PRÊMIO TROFÉU SARUÊ

Conferido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense.

Enquanto diversos programas de entretenimento se debruçam sobre o cotidiano braçal de empregadas domésticas, num plano rendido ao glamour e ao consumo fácil, uma visão diferenciada — plural e construída na união — se estabeleceu neste festival. Montando uma carga emocional única — aflorada em meio ao desgastante e pouco valorizado cotidiano de trabalho —, tanto a ilimitada entrega de intimidade, quanto o criativo processo fílmico saltam aos olhos em Doméstica. A equipe do Correio Braziliense atribui, portanto, o prêmio aos personagens — domésticas e realizadores — que compuseram o documentário de Gabriel Mascaro.

 

PRÊMIO VAGALUME

Troféu conferido por integrantes do projeto Cinema para Cegos

Melhor longa-metragem

Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes

Melhor curta-metragem

A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida

 

--

ObjetoSim - Assessoria de Imprensa e Projetos Culturais

Gioconda Caputo

Carmem Moretzsohn

Maria Alice Monteiro

Roberta Timponi

SEPS 705/905 Bloco C Ed. Montblanc Sala 208

70.390-055 - Brasília - DF

(+55 61) 3443-8891/3242-9805