Quvenzhané Wallis, como a escrava Margaret em desempenho magistral.
Uma
escolha de melhores filmes tem sabor de seleção com critérios
definidos para avaliar porque este é melhor que aquele, numa lista de bons
filmes. São critérios que incluem subjetividades em que cada pessoa entra com
sua cota própria de aferição investindo ainda no toque de emoção recebido ao
olhar as imagens.
Este
espaço contribui com a memória dos bons filmes exibidos em Belém este ano
logicamente a partir do olhar particular desta colunista. Mas os vínculos com
critérios específcos que materalizam essa primeira escolha estão sempre
presentes. Impossivel deixar de reconhecer o formato da narrativa do filme
(construida objetivando a organização da trama) como principal critério onde se
expõe a adequação do argumento, a elaboraçao do roteiro, investidos enquanto
narrador (implícito e explícito), cenário/decor (realista ou fantástico) e
personagens (conviventes na trama sem a afetação esteriotipada, mesmo que sejam
centrais e perifericos). E assim se movem as nossas formas de selecionar este e
não aquele filme num processo definidor de categorias. Isto mostra que um
crítco de cinema se baseia em créditos bastante concretos e não apenas em sua
subjetiviade.
Desde
a semana passada este espaço já publicou três registros de filmes exibidos nas
diversas fontes, ou seja, nas salas comerciais (Moviecom e Cinépolis) e nas
especiais em Belém (Cines Olympia, Libero Luxardo, Estação). A ACCPA sempre escolhe
categrias específicas como: filmes, diretores, atores principais, atores
coadjuvantes, editores, diretores de arte, trilha sonora e canção, fotógrafos,
animação e em plano especial a produção brasileira. Neste texto completo a
estimativa segundo minhas anotações e levando em conta o que impressionou no
período nomeando os coadjuvantes masculino e feminino.
Começando
pelo desempenho de atores que estiverem em filmes como “Dentro de Casa” (Ernst Umhauer), “12 Anos de Escravidão”
(especialmente a interprete da escrava Margaret, Quvenzhané Wallis), “Azul é a
Cor Mais Forte” (Adéle Exargepoulos), “Grande Hotel Budapeste” (todo o elenco),
“Interestelar” (a pequena Mackenzie Foy), “A Caça” (a menor Annika Wedderkopp),
“O Passado” (Tahar Rahim, Ali Mosaffa). Acrescento outros como em “A Batalha de
Solferino” (Vincent Macaigne), “Branca de Neve” ( Maribel Verdú e Macarena
Garcia), “Las Acácias” (Hebe Durte) e muito mais.
Na
área de edição/montagem note-se que os filmes de ação vindos dos quadrinhos
exibiram o aprimoramento industrial desse item, mas o que pesa na avaliação
critica é a criatividade ou o que a montagem colabora para isso. No caso lembro
as edições de “O Lobo de Wall Street”, “12 Anos de Escravidão”, “Ela”, “Clube
de Compras Dallas”, “Grande hotel Budapeste”, ”Interestelar”, “Lucy”, “Killer
Joe, Matador de Aluguel”, “Azul é a cor mais quente”, “Eu e Você”, “O Passado”
e “Barbara”, “A Batalha de Solferino”, “Brnca de Neve” ,entre outros.
Na
área da fotografia há o que admirar em: “O Lobo de Wall Street”, “Ela”, “12
Anos de Escravidão”, “Garota Exemplar”, “Interestelar”, “Clube de Compras
Dallas”, “Branca de Neve”, "Hannah Arendt”, “Menino Contratado”, “Camile
Claudel” e “O Chefe do Polo Sul”.
A parte referente a música não percebi como
canção a do desenho “Frozen” e como música descritiva a do filme Ela (Litle
Willie John e The Moon Song), “Clube de Compra Dallas” e outros.
O cinema nacional ganhou publico com as comédias
interpretadas por Leandro Hassum. Mas se o gênero foi muito concorrido em
termos de público não deixou de ser pobre qualitativamente. Salientram-se,
ainda as biografias de “Getulio”, “Tim Maia” e “Irmã Dulce”. Há filmes como
"O Lobo Atrás da Porta" e outros que infelizmente deixei de asistir
como “Exercício do
Caos”, “Tabu” e “Tatuagem”.
Na
próxima 3ª feira os críticos ligados a ACCPA escolherão os melhores do cinema
no ano corrente. A coluna espera que os seus leitores também façam as suas listas
como em todos os anos enviem à coluna para que sejam publicadas no inicio de janeiro.