domingo, 21 de dezembro de 2014

OS MELHORES DO ANO – IV



Quvenzhané Wallis, como a escrava Margaret em desempenho magistral.

         
Uma escolha de melhores filmes tem sabor de seleção com critérios definidos para avaliar porque este é melhor que aquele, numa lista de bons filmes. São critérios que incluem subjetividades em que cada pessoa entra com sua cota própria de aferição investindo ainda no toque de emoção recebido ao olhar as imagens.
         Este espaço contribui com a memória dos bons filmes exibidos em Belém este ano logicamente a partir do olhar particular desta colunista. Mas os vínculos com critérios específcos que materalizam essa primeira escolha estão sempre presentes. Impossivel deixar de reconhecer o formato da narrativa do filme (construida objetivando a organização da trama) como principal critério onde se expõe a adequação do argumento, a elaboraçao do roteiro, investidos enquanto narrador (implícito e explícito), cenário/decor (realista ou fantástico) e personagens (conviventes na trama sem a afetação esteriotipada, mesmo que sejam centrais e perifericos). E assim se movem as nossas formas de selecionar este e não aquele filme num processo definidor de categorias. Isto mostra que um crítco de cinema se baseia em créditos bastante concretos e não apenas em sua subjetiviade.
         Desde a semana passada este espaço já publicou três registros de filmes exibidos nas diversas fontes, ou seja, nas salas comerciais (Moviecom e Cinépolis) e nas especiais em Belém (Cines Olympia, Libero Luxardo, Estação). A ACCPA sempre escolhe categrias específicas como: filmes, diretores, atores principais, atores coadjuvantes, editores, diretores de arte, trilha sonora e canção, fotógrafos, animação e em plano especial a produção brasileira. Neste texto completo a estimativa segundo minhas anotações e levando em conta o que impressionou no período nomeando os coadjuvantes masculino e feminino.
         Começando pelo desempenho de atores que estiverem em filmes como “Dentro de Casa” (Ernst Umhauer), “12 Anos de Escravidão” (especialmente a interprete da escrava Margaret, Quvenzhané Wallis), “Azul é a Cor Mais Forte” (Adéle Exargepoulos), “Grande Hotel Budapeste” (todo o elenco), “Interestelar” (a pequena Mackenzie Foy), “A Caça” (a menor Annika Wedderkopp), “O Passado” (Tahar Rahim, Ali Mosaffa). Acrescento outros como em “A Batalha de Solferino” (Vincent Macaigne), “Branca de Neve” ( Maribel Verdú e Macarena Garcia), “Las Acácias” (Hebe Durte) e muito mais.
         Na área de edição/montagem note-se que os filmes de ação vindos dos quadrinhos exibiram o aprimoramento industrial desse item, mas o que pesa na avaliação critica é a criatividade ou o que a montagem colabora para isso. No caso lembro as edições de “O Lobo de Wall Street”, “12 Anos de Escravidão”, “Ela”, “Clube de Compras Dallas”, “Grande hotel Budapeste”, ”Interestelar”, “Lucy”, “Killer Joe, Matador de Aluguel”, “Azul é a cor mais quente”, “Eu e Você”, “O Passado” e “Barbara”, “A Batalha de Solferino”, “Brnca de Neve” ,entre outros.
         Na área da fotografia há o que admirar em: “O Lobo de Wall Street”, “Ela”, “12 Anos de Escravidão”, “Garota Exemplar”, “Interestelar”, “Clube de Compras Dallas”, “Branca de Neve”, "Hannah Arendt”, “Menino Contratado”, “Camile Claudel” e “O Chefe do Polo Sul”.
          A parte referente a música não percebi como canção a do desenho “Frozen” e como música descritiva a do filme Ela (Litle Willie John e The Moon Song), “Clube de Compra Dallas” e outros.
          O cinema nacional ganhou publico com as comédias interpretadas por Leandro Hassum. Mas se o gênero foi muito concorrido em termos de público não deixou de ser pobre qualitativamente. Salientram-se, ainda as biografias de “Getulio”, “Tim Maia” e “Irmã Dulce”. Há filmes como "O Lobo Atrás da Porta" e outros que infelizmente deixei de asistir como “Exercício do Caos”, “Tabu” e “Tatuagem”.
         Na próxima 3ª feira os críticos ligados a ACCPA escolherão os melhores do cinema no ano corrente. A coluna espera que os seus leitores também façam as suas listas como em todos os anos enviem à coluna para que sejam publicadas no inicio de janeiro.


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